O drama da família da paciente Maria José Batista, de 82 anos,
encontrada morta no Hospital Municipal Pedro II no último domingo pela
neta, que invadiu a sala vermelha em busca de notícias sobre a avó, não
foi um fato isolado. Uma semana antes, familiares da dona de casa Sônia
Regina de Azevedo Freitas, de 59 anos, passaram por situação semelhante
na unidade de saúde de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Um dos filhos
só foi comunicado da morte da mãe cerca de cinco horas depois do óbito e
de muitas informações desencontradas.
A recepcionista Danielle Freitas, de 27 anos, contou que, no dia 4, o irmão Anderson e o pai, Antônio Azevedo, de 62, foram ao hospital para ver Sônia, no horário de visita, às 15h, mas apenas por volta das 18h só Anderson conseguiu entrar. Na sala vermelha, onde a paciente deveria estar, ele encontrou o leito vazio e informações desencontradas.
- Chegaram a dizer na recepção que ela poderia ter apresentado melhora e ido para a sala amarela (destinada a pacientes em nível intermediário). Como não a encontraram lá, meu irmão e meu pai começaram a gritar em busca de notícias. Vendo o desespero deles, uma assistente social veio com a informação de que ela havia morrido - contou Danielle.
No atestado de óbito, que aponta como causas da morte choque séptico e insuficiência respiratória, entre outras, consta que a dona de casa morreu às 13h54m, bem antes de o filho e o marido chegarem para visitá-la. Mas só por volta das 19h, eles foram informados da morte.
Sônia Regina, que morava com o marido em Santa Cruz, foi levada ao hospital no dia 26 de julho, sentindo cansaço e falta de ar. Seu quadro se agravou nos dias seguintes, e ela foi transferida para a sala vermelha no dia 30.
- Não é mera coincidência dois casos parecidos acontecerem no mesmo hospital, com apenas uma semana de diferença entre eles. Isso nada mais é do que um reflexo do descaso das autoridades com a saúde pública. Minha mãe estava muito debilitada. Quando foi para a sala vermelha, chegamos a ficar até 48 horas sem notícias dela. Tudo bem que não pudesse ficar com acompanhante, mas é inadmissível ficar sem informações - indigna-se Danielle.
Nesta terça-feira, parentes da aposentada Maria José Batista - que morreu na unidade no domingo enquanto a família tentava, sem sucesso, obter informações sobre seu estado de saúde - afirmaram que vão procurar um advogado para processar o município. A neta da idosa, Gracieth Santos, planeja registrar o caso na delegacia nesta quarta-feira. O corpo de Maria José já seguiu para o Maranhão, onde será sepultado nesta quinta-feira.
A recepcionista Danielle Freitas, de 27 anos, contou que, no dia 4, o irmão Anderson e o pai, Antônio Azevedo, de 62, foram ao hospital para ver Sônia, no horário de visita, às 15h, mas apenas por volta das 18h só Anderson conseguiu entrar. Na sala vermelha, onde a paciente deveria estar, ele encontrou o leito vazio e informações desencontradas.
- Chegaram a dizer na recepção que ela poderia ter apresentado melhora e ido para a sala amarela (destinada a pacientes em nível intermediário). Como não a encontraram lá, meu irmão e meu pai começaram a gritar em busca de notícias. Vendo o desespero deles, uma assistente social veio com a informação de que ela havia morrido - contou Danielle.
No atestado de óbito, que aponta como causas da morte choque séptico e insuficiência respiratória, entre outras, consta que a dona de casa morreu às 13h54m, bem antes de o filho e o marido chegarem para visitá-la. Mas só por volta das 19h, eles foram informados da morte.
Sônia Regina, que morava com o marido em Santa Cruz, foi levada ao hospital no dia 26 de julho, sentindo cansaço e falta de ar. Seu quadro se agravou nos dias seguintes, e ela foi transferida para a sala vermelha no dia 30.
- Não é mera coincidência dois casos parecidos acontecerem no mesmo hospital, com apenas uma semana de diferença entre eles. Isso nada mais é do que um reflexo do descaso das autoridades com a saúde pública. Minha mãe estava muito debilitada. Quando foi para a sala vermelha, chegamos a ficar até 48 horas sem notícias dela. Tudo bem que não pudesse ficar com acompanhante, mas é inadmissível ficar sem informações - indigna-se Danielle.
Nesta terça-feira, parentes da aposentada Maria José Batista - que morreu na unidade no domingo enquanto a família tentava, sem sucesso, obter informações sobre seu estado de saúde - afirmaram que vão procurar um advogado para processar o município. A neta da idosa, Gracieth Santos, planeja registrar o caso na delegacia nesta quarta-feira. O corpo de Maria José já seguiu para o Maranhão, onde será sepultado nesta quinta-feira.
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